Dom Pedro Segundo foi o segundo e último imperador do Brasil, reinando de 1831 a 1889. Seu nome de batismo é Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon. Ele ascendeu ao trono com apenas cinco anos de idade após a abdicação de seu pai, Dom Pedro Primeiro, em 7 de abril de 1831. Até que completasse a maioridade para assumir o trono, no ano de 1843, o Brasil foi governado por uma Regência. Mas no ano de 1840 a maioridade de D. Pedro Segundo foi antecipada e ele assumiu o trono com 14 anos de idade.
Durante seu reinado, o Brasil passou por importantes transformações nos campos do desenvolvimento econômico e cultural, além de importantes avanços na educação e na ciência.
Mas a questão mais importante enfrentada no reinado de Dom Pedro Segundo foi a do fim da escravidão.
Em 1850, a lei Eusébio de Queiróz aboliu o tráfico de escravos, em 1871 a Lei do Ventre Livre e em 1885 a Lei dos sexagenários.
A escravidão seria definitivamente abolida no ano de 1888, por meio da lei áurea.
Porém, as maiores fortunas do país e consequentemente o poder, estavam nas mãos de duas classes sociais – os traficantes de escravos e a oligarquia do café – e enfrentar essa realidade implicaria em colocar em risco a existência da própria monarquia.
Ao mesmo tempo, portanto, que o imperador avançava na questão da abolição da escravidão, crescia de outro lado o movimento republicano.
Depois da abolição total da escravidão em 1888, o movimento republicano tomou fôlego e iniciou uma série de conspirações contra a monarquia. Até que em 15 de novembro de 1889, aconteceu a proclamação da República, após a qual o imperador dom Pedro Segundo foi exilado com sua família para a Europa, onde morreu em 1891.
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