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A HISTÓRIA PARA QUEM TEM PRESSA EM APRENDER

MARCOS COSTA

  • Foto do escritorMARCOS COSTA

1851: A CONSTITUIÇÃO DE EMPRESAS E SOCIEDADES ANÔNIMAS NO BRASIL

A partir das grandes mudanças sociais e econômicas a partir da lei de 1850, o Brasil vai viver um surto desenvolvimentista. Uma verdadeira revolução na diversificação de suas atividades produtivas. Talvez o maior que já tinha experimentado desde 1808 com o impacto da chegada da família real portuguesa ao Brasil. Em 1851 o inicio do movimento regular da constituição de empresas e sociedades anônimas; em 1852 a inauguração da primeira linha telegráfica na cidade do Rio de janeiro; em 1854 a abertura ao tráfego da primeira linha de estradas de ferro do país, também no Rio de Janeiro. Segundo Sérgio Buarque de Holanda: “o caminho aberto por semelhantes transformações só poderia levar, logicamente, a uma liquidação mais ou menos rápida de nossa velha herança rural e colonial, ou seja, da riqueza que se funda no emprego do braço escravo e na exploração perdulária das terras de lavoura”. A partir desse momento, o incentivo ao comércio, o desenvolvimento urbano e aos profissionais liberais vai criar um novo tipo de elite no país. Com o tempo, essa nova elite passa a rivalizar com a velha elite, ruralista, escravocrata, latifundiária, que tomava conta do poder. A história da segunda metade do século XIX no Brasil vai ser, em grande parte, de um lado, a história da ascensão desse nova elite e, de outro, a crise da velha elite brasileira e a monarquia no meio como o fiel da balança.



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